quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Um suspiro pode ser um minuto perdido

Será? Nessas últimas semanas estou atarefadissima. Não sei por onde começar. Vai ser um semestre a mil por hora. Forte são aqueles que saem vitoriosos mesmo com o cansaço.

Descobrir um tema para o TCC que esteja dentro do que você gosta e que tenha pelo menos alguma referencia teórica. Quebra a minhas pernas.

Do cinema foi para esportes. Esportes para internacional. Internacional para estética. Estética para ditadura. Ditadura para globo. Globo para record. Record x Globo? Opa... vou afunilar o assunto por ai.

Bom, como todo estudante de faculdade o caos não termina ai. Gravar um tele jornal sendo que o grupo de 4 pessoas será tudo. O roteirista, figurinista, redator, câmera...e etc.

Logo depois vem as gravações de rádio. São 5 programas montados por 4 pessoas, sendo que também seremos tudo. Até o empresário. Fácil até aqui.

Montar uma revista 'super interessante' legal. Pois é ... além de montar a revista, vamos ter que imprimir.

Tem site jornalístico também??? TEM.

Achou que acabou? Tem as aulas de Revolução Russa e Anos Dourados que vamos ter que aplicar. Serei uma boa professora? Quem sabe.

Por onde começo? Acho que vou começar com um beijo no meu marido e outra na minha filha. Assim posso sentar e deixar o feelling jornalístico se apodera de mim.

Desejem sorte

PS: Não poderia esquecer, Talvez uma crônica minha sai num livro. Estou concorrendo.

Shakespeare disse que escrevia para se tornar imortal.
Os escritores esperam serem lembrados por seus trabalhos.
Mas livros se perdem...
Palavras são apagadas...
Histórias mudam.
Com tanta coisa contra, como saber que causamos impacto?
Seria ótimo se pudessemos congelar alguns momentos.
Momentos em que éramos felizes...
E que sabíamos que éramos amados.
Mas não podemos.
Então...
Nós refazemos pegadas que podem ter sido apagadas.
Tentamos lembrar das relações, enquanto o tempo apaga nosso passado.
Tentamos fazer novas relações, esperando que elas perdurem.
Quando a comunicação falha, as palavras permanecem.
Elas são provas que existimos, que temos valor e que alguém gosta de nós.
No fim...
Talvez...
Só nos reste o passado."

[Men in trees.]

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