quinta-feira, janeiro 04, 2007

RAVE




Rave: culpada ou inocente?
Por: Alinne Aquino



Muito se questiona a respeito das raves. De um lado, as autoridades, do outro, a moçada que curte a balada.



Há algum tempo a polícia - mais precisamente o DENARC - vem pegando pesado na fiscalização de raves e danceterias. A operação recebeu até um nome interessante: Operação Dancing, em que policiais disfarçados se infiltram nesses locais para pegar usuários e traficantes.



O DENARC descobriu que muitos organizadores vendem a droga e cuidam da distribuição nos eventos. A droga mais freqüente nas festas é o ecstasy. Pesquisas comprovam que a venda de água nas raves é muito maior que a de bebidas alcoólicas, pois com o uso do ecstasy, a necessidade de água aumenta.



Geralmente as raves duram muitas horas, podendo até passar de um ou dois dias. O mito por trás da festa é que para agüentar tanto tempo de balada, só com drogas. Mas nem todos ficam o tempo todo, uns vão mais cedo, outros mais tarde e muitos viram a noite e ficam até o fim.



Os tipos de droga que circulam nas festas dessas moçada, são drogas depressoras do sistema nervoso central como o álcool, thinner, clorofórmio e morfina. As drogas psicodislépticas ou alucinógenas, são maconha, LSD, heroína, ayahuasca.E as drogas estimulantes que produzem aumento da atividade cerebral e diminuem a fadiga e a cocaína, crack, ecstasy e anfetaminas.



Sendo que todos os grupos de drogas possue três tipos de produção, naturais , semi-sintéticas e sintéticas.



Apesar dos riscos, os jovens continuam a abusar de drogas, e continua a destruir vidas. Alguns dos freqüentadores costumam dizer que na hora em que estão curtindo a rave, viajam, mas não por estarem usando drogas e sim pela música envolvente e pelo ambiente. Só quem curte conhece essa sensação.




LEIA MAIS 1:
O fundamento para a febre “Raiveiros”

A cultura da musica eletrônica fundamenta a formação de tribos urbanas como os clubbers e as festas raves com produção musical computadorizada. Além de possuir uma cultura dj, clubbin e, ideologias.

Os clubbers surgiram em conseqüência do panorama da música de dança e do chamado clubbing, que mais não é do que a freqüência assídua a determinadas casas noturnas (clubs, ou discotecas) onde domina a música de estilo house, techno, trance e drum n´bass.

O Movimento surgiu no final da década de oitenta, ou seja, na pós-modernidade. Característica desse período histórico pós-industrial, a saturação da forma política e do individualismo, a massificação da sociedade e o consumismo, o que é criticado por essas tribos.

A formação das tribos de clubbers e ravers tem em comum o gosto pela música eletrônica, como estilos de vestuário, moda em geral, culto ao DJ, cultura gay, uso underground de tecnologias contemporâneas (webzines, sites), e o caráter hedonista da busca do prazer coletivo e do uso de drogas.

Sendo assim, através da música eletrônica, os ravers e clubbers vivenciam uma forma comum de experimentar, que é definido por Maffesoli (1987) como “estilo estético”.

A Música Eletrônica se apresenta sem o padrão musical de início- refrão-meio- refrão-fim- refrão, ou seja, não começa e nem termina, é circular. Une-se duas ou mais músicas e/ou também pode-se reciclar músicas que já foram remixadas, sempre com novos componentes computadorizados.

O Dj (disk jockey) procura colocar na “vibe” através da música hipnótica para chegar ao transe. A experiência coletiva compartilhada, por meio da dança tribal, do estado alterado da consciência provocado pelas batidas repetitivas e/ou uso de drogas.




LEIA MAIS 2:
O estilo tribal da pós-modernidade


Enquanto os clubbers e ravers representam à música eletrônica, os Emos vem do cenário Punk rock.

Ambas as tribos nasceram de uma massificação de jovens que buscam algo novo e que censure a sociedade atual. Mas aconteceu o contrario, por serem estranhos e fora da regra social, são vistos com repudia pela comunidade.

Os clubbers e ravers usam chuquinhas, roupas coloridas, acessórios ousados, penteados e cortes de cabelo excêntricos. Muito parecido com os emo que usam cinto de rebite e franjas.

O mais espirituoso é que ambos se basearam no principal ideário punk do “Do it yourself” (faça você mesmo).

As tribos pós-modernas têm como precedência á musica.

2 comentários:

Anônimo disse...

eh nenem... vamu pra reive toma bala!! e ficar doidao!!
apesar de q soh eu posso agora neh... esse fds nao me espera em casa... vou chegar segunda de manha.. sabe como eh.. vou pra reive
bjus te amo linda

Anônimo disse...

Amiga, vc escreve excelentes artigos.

Só falta colocarmos o projeto site no ar.

Bjus.

Atenciosamente.

Folha.com - Ilustrada - Principal